sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2011

"FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA"



O Secretário Geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, apresentou o tema da Campanha, “Fraternidade e a vida no planeta” e o lema “A criação geme como em dores de parto”.
“A Campanha da Fraternidade de 2011, reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, no problema das mudanças climáticas. Ela se coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais, em todo o mundo, de respeito pelo meio ambiente e do lugar em que Deus nos coloca, não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer deste o paraíso com o qual tanto sonhamos”, disse Dom Dimas.
Questionado se a escolha do lema “A criação geme como em dores de parto” foi feita em virtude das discussões acerca do aborto que ocorre neste período eleitoral, o presidente da CNBB disse que não e explicou o processo de definição dos temas da Campanha da Fraternidade.
“Essa escolha (do tema da CF-2011) não se fez agora, no contexto das discussões do momento atual. A escolha do tema de 2012, inclusive, já foi definida. Esse processo acontece com dois anos de antecedência”, disse. “O tema Fraternidade e vida no planeta inclui a questão do aborto, mas não se esgota nisso”, acrescentou o arcebispo.
O secretário Executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, presenteou os jornalistas com um texto-base da Campanha, documento que aprofundada o tema proposto. “O objetivo da campanha é de contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participarem dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta”, declarou o padre.
A Campanha da Fraternidade terá início na Quarta-feira de Cinzas, 9 de março de 2011, e se estende por toda a Quaresma. 


Hino da Campanha da Fraternidade 2011





Oração da Campanha da Fraternidade 2011
Senhor Deus, nosso Pai e Criador.
A beleza do universo revela a vossa grandeza,
A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas,
E o eterno amor que tender por todos nós.
Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra,
E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça.
A beleza está sendo mudada em devastação,
E a morte mostra a sua presença no nosso planeta.
Que nesta quaresma nos convertamos
E vejamos que a criação geme em dores de parto,
Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor,
Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.
E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida,
Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho,
Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor,
O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo.
Amém.

domingo, 23 de janeiro de 2011

VATICANO

Bento XVI destaca a importância de uma adequada preparação para o matrimônio

.- Em seu discurso este meio-dia aos membros da Rota Romana, oPapa Bento XVI ressaltou a urgência de uma adequada preparação para o sacramento do matrimônio que une para sempre um homem e uma mulher sobre os quais se constitui afamília.

 Em suas palavras ao início do ano judicial da Rota Romana, tribunal do Vaticano que acompanha as causas de nulidade matrimonial, o Santo Padre assinalou que as questões canônicas ocupam um lugar "modesto e insignificante na preparação para o matrimônio, assim que se tende a pensar que os futuros maridos tenham pouco interesse nestas problemáticas reservadas a especialistas".

Segundo a Rádio Vaticano, o Papa recordou em seu discurso que "está muito difundida a mentalidade, segundo a qual as 'admoestações ou proclamas matrimoniais', que servem para verificar que nada se opõe à celebração válida e lícita do matrimônio, constituem apenas um ato de natureza exclusivamente formal".

"Frente à relativização subjetivista e libertária da experiência sexual, a tradição da Igreja afirma, naturalmente, com claridade a índole jurídica do matrimônio, quer dizer, sua pertença por natureza ao âmbito da justiça nas relações interpessoais. Nesta óptica o direito se entrelaça, na verdade, com avida e com o amor".

Bento XVI indicou logo que "não existe portanto um matrimônio da vida e outro do direito: existe um único matrimônio, o qual é constitutivamente um vínculo jurídico real entre o homem e a mulher; um vínculo sobre o qual se apóia a autêntica dinâmica conjugal de vida e de amor. O matrimônio celebrado entre os esposos, aquele do qual a pastoral se ocupa é o mesmo do qual se ocupa a doutrina canônica: são uma única realidade natural e salvífica".

"O direito a se casar, o ius connubii, deve ser visto nesta perspectiva. Não se trata, isto é, de uma reivindicação subjetiva que deve ser satisfeita pelos pastores mediante um mero reconhecimento formal, independentemente do contexto efetivo da união. O direito ao matrimônio pressupõe que se possa e se destina a celebrar realmente na verdade da sua essência, como ensinado pela Igreja. Ninguém pode reinvindicar o direito de um casamento".

O Papa explica também que "o direito a casar-se suporta o direito a celebrar um matrimônio autêntico. Não se negaria portanto um matrimônio ali onde evidentemente não existissem impedimentos para seu exercício, quer dizer, cumprissem-se a capacidade, a vontade dos cônjuges, e a realidade natural do matrimônio".

Um sério discernimento neste aspecto, prosseguiu, evitará que "impulsos emotivos ou razões superficiais induzam os dois jovens a assumir responsabilidades que depois não saberiam honrar".

O Pontífice precisou logo que "matrimônio e família são instituições que devem ser promovidas e defendidas de qualquer tipo de equívoco sobre sua verdade".

Sobre a preparação para o sacramento do matrimônio, descritas pelo recordado Papa João Paulo II na exortação apostólica Familiaris consortio, Bento XVI afirmou que esta "tem uma finalidade que transcende a dimensão jurídica mas não se deve esquecer nunca, que o objetivo imediato de tal preparação é o de promover a livre celebração de um verdadeiro matrimônio".

Entre os meios para verificar que o projeto entre os futuros maridos aponta realmente a um matrimônio verdadeiro, o Papa destacou "o exame pré-matrimonial", que tem como principal finalidade jurídica constatar que "nada se oponha à válida e lícita celebração do sacramento matrimonial".

Trata-se, concluiu, de uma ocasião pastoral única, na qual através de "um diálogo pleno de respeito e cordialidade, o pastor tenta ajudar as pessoas a ficarem seriamente diante da verdade e a refletir sobre a própria vocação humana e cristã do matrimônio".

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Cantiga de Matrimônio - Pe. Zezinho

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Porque usamos aliança no quarto dedo?

Algumas histórias têm explicações diferentes. Existem muitas versões para o costume da aliança como símbolo de compromisso, mas nenhuma foi realmente comprovada.





Os egípcios acreditavam que nesse dedo (anelar) existe uma veia que está ligada diretamente ao coração. Então, a aliança colocada sobre essa veia estaria também ligada ao símbolo do amor.

Na Inglaterra medieval, a noiva usava inicialmente a aliança no dedo polegar e no casamento o noivo ia mudando a aliança de dedo, enquanto recitava "Em nome do pai, do Filho e do Espírito Santo". A cada menção, um dedo. Assim, do polegar chegava ao anelar e aí permanecia para sempre.

Outra versão é a de que o dedo anelar da mão esquerda é o menos utilizado de todos os dez dedos. Dessa forma, a aliança ali corria menos riscos e estava mais protegida como também o amor do casal.


As alianças iniciais eram de ferro e como ele enferruja, foram com o tempo substituídas por metais mais nobres, como a prata e o ouro.Cada dedo da mão representa um membro da família:

Indicador - represena os irmãos
Polegar – representa os pais
                                                           Médio – representa você mesmo

Una os dedos das duas mãos pela ponta dos dedos, exceto os dedos do meio que deverão estar dobrados um de frente para o outro. Agora, tente separá-los:

Os polegares podem ser separados, eles indicam seus pais; você não viverá com eles o resto de sua vida.
Os indicadores separam-se facilmente; os irmãos e irmãs um dia também vão se separar de você, pois terão suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar.
Os dedos mínimos também podem ser separados. Indicam seus filhos que também irão crescer e se casar.
Finalmente, os dedos anelares, não conseguimos separá-los, significando que marido e mulher devem viver juntos o resto da vida.
Fonte: http://thianyblog.blogspot.com/


Anelar – representa seu companheiro

Mínimo – representa os filhos

Fácil e Difícil: Carlos Drummond de Andrade

Um vídeo com um poema de Carlos Drummond de Andrade, para refletirmos e reverenciarmos nossas vidas…


Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”
Difícil é dizer “adeus”. Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas…

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho…

Formação: O Ser e o Agir dos Agentes de Pastorais

Ser agente de pastoral, fazer parte e assumir responsabilidades dentro de um movimento ou comunidade deve ser algo que nos coloque a serviço dos irmãos. Ser agente de pastoral não significa ser donos da Igreja, muito menos da pastoral ou da comunidade que participamos.Quem trabalha na Igreja tem que estar em primeiro lugar com o coração em Deus, com uma vida de oração muito bem fundamentada, porque senão, automaticamente, se deixará levar pelo mero agir.

Deus não quer apenas a nossa ação. Deus quer o nosso agir precedido de um profundo amor pela pessoa de Jesus Cristo. É na intimidade com o Coração de Jesus que a nossa ação, o nosso ministério na Igreja ganha à dimensão de missão. Fazer por fazer, poderíamos contratar profissionais que fariam melhor do que nós. O que nos difere de profissionais para o trabalho pastoral é o amor a Eucaristia, a consciência de que estamos ali para servir o povo e não para se servir do povo. Não podemos reduzir a nossa nobre missão dada por Deus a “meros executivos da fé”.


Precisamos tomar cuidado, todos nós, desde leigos, padres até bispos, para não virarmos executivos da fé, ou seja, pessoas que apenas cumprem obrigação, mas que são incapazes de colocar o coração naquilo que fazem.


Ah!!! O coração??? Como este revela o trabalho pastoral que fazemos com amor e o trabalho que fazemos para ocupar o nosso vazio interior . E o interessante é que o nosso coração revela isso sem termos a consciência de como isso é captado e percebido pelas pessoas da comunidade. Por isso que Jesus é muito enfático em afirmar que primeiro devemos curar o nosso coração, contemplar a face de Deus, termos uma vida de oração para depois começar o nosso trabalho pastoral-evangelizador.


E a diferença do agir dos agentes de pastorais que amam o Senhor para os “meros executivos da fé” é a forma como evangelizam. Quem trabalha por amor é por natureza um evangelizador. Preocupa-se mais com as pessoas e com a vivência do amor e da misericórdia do que simplesmente com os ritos e mandamentos catequéticos ou litúrgicosNão que estes não sejam importantes, mas não estão à frente da acolhida, do perdão e da vivência do amor entre os cristãos. Já os que não têm vida de oração se apegam às leis, aos rituais que sozinhos são vazios, como os fariseus na época de Jesus. As atitudes ritualísticas e de indiferenças afastam mais os fiéis do que aproximam.


Para o evangelizador e para os agentes de pastorais, o fato de serem pessoas de Deus é mais importante do que a sua ação em si. O seu ser vai gritar mais alto do que as suas obras, pois as palavras comovem, mas os testemunhos arrastam.


É hora de todos nós refletirmos sobre o nosso modo de ser e de agir como agente de pastoral. E se chegarmos à conclusão de que algo precisa ser transformado, convertido e curado, não tenhamos medo de nos aproximar da misericórdia de Jesus, pois é Nele que encontramos sentido para a nossa missão eclesial.


Feliz ano novo para você que foi chamado por Deus para ser presença viva do amor do Coração de Jesus no meio da nossa comunidade. Parabéns pelo seu chamado... Deus te ama e conta com você, mas com um coração renovado!!!