terça-feira, 30 de agosto de 2011

XIII CONGRESSO NACIONAL DA PASTORAL FAMILIAR


Carta de Belo Horizonte



Foi divulgada a carta final do 13º Congresso Nacional da Pastoral Familiar realizado nos dias 19 a 21, em Belo Horizonte (MG). O encontro reuniu cerca de mil pessoas discutiu temas relacionados à “Família, pessoa e sociedade”.
Na carta a Pastoral destaca que a família é o ambiente de encontro e de relacionamento entre as pessoas, sendo assim “um espaço de convivência humana ao qual cada membro pertence”. A Pastoral Familiar sublinha ainda que “reconhece sua missão como incentivadora de uma experiência familiar como desejo vivo de comunhão entre as pessoas, tendo como modelo a comunhão trinitária, para que os membros de cada família sejam iluminados pelo Espírito Santo em sua vivência de fé, fraternidade e caridade”, diz outro trecho.
Para concluir, é frisado que as pessoas precisam se reconhecer como "membros das famílias". (cf. Ef2,19) e por isso que cada pessoa se reconheça como membro de sua família e participante da sociedade, ciente que todos ‘somos cidadãos e membros da família de Deus’ um é co-responsável pelo bem do mundo, nossa casa”.

CNBB – REGIONAL SUL 2 – 26/08/2011

13º CONGRESSO NACIONAL DA PASTORAL FAMILIAR
Dias 19, 20 e 21 de agosto de 2011
TEMA: Família, Pessoa e Sociedade
LEMA: “Somos cidadãos e membros da família de Deus” (Ef 2, 19)

CARTA DE BELO HORIZONTE

A Pastoral Familiar Nacional reuniu seus agentes no 13º Congresso Nacional nos dias 19, 20 e 21 de agosto de 2011 na cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais; realizou palestras, debates e painéis, cujo tema foi “Família, Pessoa e Sociedade” e o lema “Somos cidadãos e membros da família de Deus” (cf Ef 2, 19) e sob a proteção de Nossa Senhora da Piedade, padroeira do Estado de Minas Gerais, se dispõe a continuar afirmando que a família é a primeira e fundamental célula da sociedade e a base para a ação missionária da Igreja.
A Pastoral Familiar reconhece sua missão como incentivadora de uma experiência familiar como desejo vivo de comunhão entre as pessoas, tendo como modelo a Comunhão Trinitária, para que os membros de cada família sejam iluminados pelo Espírito Santo em sua vivência de fé, fraternidade e caridade.
“A família é um espaço de convivência humana ao qual cada membro pertence. Ela constitui uma rede de relacionamentos que define o “rosto” com o qual cada um participa dos diversos ambientes que cotidianamente frequenta e no qual encontra as outras pessoas”1
A Pastoral Familiar se empenha ainda na busca do bem do homem ajudando-o a redescobrir os valores implantados em seu coração por seu Criador.
É claro para a Pastoral Familiar que “se a família de Deus alimentada for pela Palavra, Eucaristia e Oração, com sabedoria viverá então, nesta tal globalização, num lar cristão”2.
Que cada pessoa se reconheça como membro de sua família e participante da sociedade, ciente que todos “somos cidadãos e membros da família de Deus” (cf. Ef 2,19) e por isso cada um é co-responsável pelo bem do mundo, nossa casa.
Os congressistas, no intuito de serem fiéis à história do povo de Deus, desejam caminhar unidos como Pastoral Familiar no empenho de suscitar grupos de vidas fra-ternas pois, como diz o Bem Aventurado João Paulo II “ A família é um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e caribenhos e é patrimônio da huma-nidade inteira”3.
Pedimos, pois, à Senhora da Piedade, padroeira de Minas, que interceda por to-das as famílias brasileiras, para que nunca falte em nossos lares a harmonia, o amor, a graça e a Paz de Deus.
Belo Horizonte, 21 de agosto de 2011.

1 SCOLA, A. O Mistério Nupcial. Bauru: EDUSC, 2003.
2 Refrão do Hino do 13º Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Composição de Mirani e Valéria)
3 Documento de Aparecida, 432.
Pe. Jorge Alves Filho
Ass. Arquidiocesano da PF
da Arquidiocese de BH/MG
Pe. Rafael Fornasier
Ass.Nacional da Comissão Episcopal Vida e Família/CNBB
Secretário Executivo da CNPF

(Obs.: informações enviadas por Diácono Juarez Celso Krum - Regional Sul II)


Repercussão do XIII Congresso

Assista ao vídeo da Globo de Minas Gerais,falando sobre o XIII Congresso Nacional da Pastoral Familiar.
Fonte: www.pfsul1.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

XIII Congresso Nacional da Pastoral Familiar e os desafios da atualidade

Abertura do 13o Congresso Nacional da Pastoral Familiar
Abertura do 13o Congresso Nacional da Pastoral Familiar
O Congresso Nacional é um momento de grande importância que acontece a cada três anos e abre espaço para a renovação da caminhada dos agentes de pastoral de todo o Brasil. Esta 13ª edição começou na noite da sexta-feira, 19/ago, e teve como tema “Família,pessoa e sociedade” e como lema “Somos cidadãos e membros da família de Deus” (Cf. Ef 2,19). Às 19h foi montada a mesa solene para a abertura dos trabalhos,composta por dom João Carlos Petrini, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e bispo da Diocese de Camaçari (BA); dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte, anfitriã do evento; dom Joaquim Justino Carreira, conselheiro da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB e bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo; dom Tarcísio Nascentes dos Santos, Presidente da Comissão para a Vida e a Família do Regional Leste 2 e bispo da Diocese de Divinópolis (MG); pe. Rafael Fornasier, Assessor Nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família e Secretário Executivo da Comissão Nacional da Pastoral Familiar; pe. Evandro Alves Bastos, Secretário Executivo do Regional Leste 2 da CNBB; pe. Edilson Raposo, Assessor eclesiástico da pastoral familiar do Regional Leste 2 da CNBB; pe. Jorge Alves Filho, Assessor Eclesiástico da Pastoral familiar da Arquidiocese de BH; Raimundo (Tico) e Vera Lúcia, casal coordenador da Comissão Nacional da Pastoral Familiar; Júlio e Marília, casal coordenador da Comissão Regional da Pastoral Familiar Leste 2.
A dom Walmor coube as palavras de boas vindas aos palestrantes e congressistas. Ele acolheu a todos falando sobre as belezas Minas e afirmou: “sou um mineiro baiano e o baiano mais mineiro”, aludindo ao tempo em que viveu na Bahia.
Dom Petrini fez a abertura oficial do evento e os trabalhos da noite foram encerrados com uma oração.
No sábado,os trabalhos foram retomados com a oração feita pela equipe de liturgia que através da celebração do Ofício Divino das Comunidades.
A seguir,foram convidados ao palco do teatro do Minascentro os primeiros expositores do dia.
A primeira foi a dra. Maria Inês, médica e doutora em ciência da religião e teologia. Ela apresentou as tendências atuais que desconstroem o individuo e a família. Mostrou as tendências que vão diminuindo o valor da família. Exemplificou apresentando dados de uma pesquisa que fez com 500 universitários em 2002, onde foi feita a pergunta “qual seria seu decálogo se você fosse Deus” o resultado foi um surpreendente quarto mandamento que dizia “ser família é coisa do passado”. A partir disso,ela mostrou um caminho onde diz que no final deveremos ser “Curadores feridos”.
O segundo a apresentar-se foi o pe. Jorge,assessor Arquidiocesano da Pastoral Familiar de Belo Horizonte,que apresentou um panorama social da pessoa e da família,incluindo o âmbito pastoral. Segundo ele a ação pastoral tem que ser questionadora da condição humana atual para poder sugerir propostas. Terminou apresentando um trecho da Familiaris Consortio que fala sobre a constituição da família como Igreja Doméstica,onde o Bem-aventurado João Paulo II exorta:“Família torna-te aquilo que és”.
A seguir, pe. Libânio,jesuíta e professor de teologia na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE),o terceiro a apresentar-se, falou sobre diversos torpedos que vão destruindo a família. Ele apenas fez uma análise,sem entrar em detalhes sobre o que são os problemas,pois afirmou que na era da informação e do Google, informação é o que mais as pessoas têm. Ele discorreu e comentou o que está informado. Transmissão da cultura, transformação da cultura por 4 torpedos:a ciência,a autonomia, a história, a práxis, a Família como relação – relação e cuidado. Antes a família era cultura, agora é relação, pois mudamos a casa todos dia. A Pastoral Familiar precisa ensinar a se relacionar. Vivemos em uma sociedade fragmentada,quebrada por dentro, e nós precisamos organizar os caquinhos em mosaicos bonitos. Também trabalho da Pastoral Familiar.
Ao final das apresentações, foram comentadas as perguntas feitas por escrito para os debatedores.
A seguir, conforme a programação, foi convidada ao palco do auditório a dra. Renate Jost, psicoterapeuta de renome internacional, que criou e desenvolveu o método de abordagem e análise do inconsciente, para falar sobre a pessoa e a família através dessa abordagem. Ela apresentou aos participantes de maneira clara a 3ª dimensão da pessoa, aquela que se confere à pessoa uma visão humanística,que é a dimensão espiritual, que existe além da física e da psicológica. Mostrou como,em seus estudos, essa dimensão espiritual é muito importante e se manifesta já desde a concepção. Através de diversos casos que apresentou, a dra. Renate afirmou que as pessoas tendem, “a buscar o equilíbrio e a retomada do seu ‘eu’ sadio, que é aquele que é adquirido já desde o ventre materno”. Ela também passou algumas dicas sobre como evitar problemas com a pessoa, indicando o que pode ser feito pelos pais desde o tempo da gestação.
Terminada a apresentação da dra. Renate, os congressistas foram convidados ao almoço que foi servido nas dependências do Minascentro. Os trabalhos foram retomados às 14h.
Dom Petrini foi o expositor que falou aos congressistas logo após o almoço. Seu tema,Ecologia Humana,apresentou através de diversos pensadores,começando pelo Beato João Paulo II,passando por Bento XVI e chegando até mesmo a Karl Marx,que diante do pensamento humano é possível estabelecer o que é e como trabalhar a defesa do Ser Humano,de sua existência e de seus valores. Sua reflexão também foi na direção de que não é somente o problema da manipulação biológica que deve nos preocupar,mas a mentalidade reducionista que hoje está instalada na sociedade e que empobrece a pessoa. “Vivemos em um mundo que é deserto de amor”, enfatizou dom Petrini,“não se sabe mais amar”. Segundo o bispo,hoje se vive relações descartáveis onde o amor é transformado em um relacionamento superficial,onde não entra a opção da doação pelo outro e para o outro. Ele lembrou o exemplo de Cristo que diz “este é o meu corpo que dou por você” como um modelo a ser seguido pela pessoa e pela família,consequentemente. Afirmou que esta é “uma qualidade de amor que é verdadeiro porque procura o bem da outra pessoa”. Ao final da sua palestra, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família fez diversas indicações de atividades pastorais que os agentes podem desenvolver além do que atualmente já é feito. Entre as indicações,citou encontros com casais pelas casas de forma missionária para partilha da palavra e da vida e interações mais elaboradas com outros grupos e pastorais como a catequese.
Após a palestra de dom Petrini foi composta uma mesa para que a Pastoral Familiar pudesse falar sobre diversos aspectos da caminhada da Pastoral Familiar.
Após esse momento foi apresentado um filme sobre a vida do Servo de Deus pe. Eustáquio van Lieshout ss.cc.
Ainda no sábado foi celebrada a Santa Missa, presidida por dom Walmor,Arcebispo de Belo Horizonte e concelebrada pelos bispos e padres presentes. Após a missa,houve a apresentação do coral de canto gregoriano de Belo Horizonte.
O dia foi encerrado com uma confraternização,onde foi servido um caldo à mineira a todos os participantes do XIII Congresso,que foram convidados a retornarem ao Minascentro no domingo às 8h.

Batismo


Encontro de Preparação para o Batismo

Dia 10/setembro/2011 
Paróquia Nossa Senhora de Fátima-Lorena/SP
Das 15hs às 17hs

Batizado
Dia 11/setembro/2011
Paróquia Nossa Senhora de Fátima-Lorena
Após a Missa das 10 hs - Agendar na Secretaria da Paróquia