Família e Sociedade
Marcelo Couto - Salvador-BA
Foto: Maria Andrea/CancaoNova.com
Como a sociologia vê a família no papel da sociedade. É o primeiro ponto a se considerar é sobre o casamento.
Nascemos numa família formada por um homem e uma mulher, que assumem um ambiente de cooperação. Quando falamos de família, não falamos de algo que tem aspecto cristão, falamos de algo presente em todas as culturas e nações. Mas diante daquilo que vivemos, emprega-se a termologia “família” para todas as demais uniões. Podemos então redefinir aquilo que entendemos como família?
Na família não se transmite apenas a vida mas o significado para a vida, o conjunto de critérios e valores que são fundamentais para orientar a existência das pessoas.
É na família que se aprende a conviver com as diferenças , aprendemos a enfrentar os primeiros desafios e essa convivência também é marcada pelos conflitos. Mas em cada desafio, temos a oportunidade de aprender um modelo adequado de viver cada realidade.
Toda vez que fragilizamos a família, fragiliza-se a sociedade, afirma pregador.
Foto: Maria Andrea/CancaoNova.com
A família é eficaz para apresentar todos os cuidados para o mais necessitado isso se dá ao bebe como também ao idoso. É na família que aquele que se encontra numa dificuldade maior é amparado, não por aquilo que ele faz, mas por aquilo que ele significa.
Na família aprendemos valores que não são transmitidos por regras, mas pela convivência . Esses valores são fundamentais para a vida da pessoa e para a própria sociedade. O espaço entre o indivíduo e a sociedade se da na família.
As diversas atividades que se dá nesse espaço de solidariedade familiar, serve de lição dentro e fora de casa. Podemos nascer, morrer, ser cuidado, em qualquer lugar, mas melhor é viver essas experiencias numa família. Podemos envelhecer em outro lugar mas é mais agradável viver essa experiência no seio de uma família.
Certa vez encontrei um senhor com mais de 63 anos que achava ter vivido o suficiente. Ao ouvir aquilo eu retruquei, pois meu avo que tinha mais de 80 anos dizia querer viver mais 30 anos. Então ele me disse: “para seu avo que tem uma família e netos, tudo fica mais fácil, mas é mais pesado quando se vive por si.
Se tudo aquilo que a família faz para seus membros fosse terceirizando como seria?
Para que a família responda essas necessidades de formação, ela precisa de estabilidade. Na família estável os cônjuges, assumem a responsabilidade recíproca pelos filhos. Essa estabilidade é um dom para os filhos que favorece a integração dos seus membros.
A estabilidade e a força existente no matrimônio que é a equidade é maior. Isso se dá na atenção para aquele que esta são cuida daquele que está doente. Nessa equidade familiar há maior cooperação. Alguém que esta passando uma dificuldade em casa, certamente a disposição dessa pessoa em outros ambiente sera refletido.
Isso acontece com alunos, que não conseguem se aplicar nas tarefas escolares, nas provas etc. Se formos verificar o que acontece na casa desse aluno e certamente encontraremos uma desarmonia.
Na família a pessoa é valorizada por tudo aquilo que ela é e não porque ela desempenha. No nosso trabalho somos valorizados por aquilo que desempenhamos, mas se por algum motivo deixarmos de fazer aquilo para o qual fui contratado, serei desempregado.
Na família se acolhe a pessoa por aquilo que é ao invés de ser acolhido pelo que se faz.
Assim podemos sintetizar que a família é um grupo de pessoas, que se vive em num ambiente de cooperação. A sociedade moderna vai delineando uma nova maneira de pensar o homem e mulher, e vai radicalmente contra aquilo que predominou por muito tempo na nossa sociedade.
Há uma nova concepção que procuram difundir uma mentalidade, de que, tudo aquilo que for um obstáculo, precisa ser eliminado.
Algumas dessas mudanças desafiam a família atual e nisso esta a idéia da liberdade, em que se pensa na realização individual; ou seja, qualquer vinculo que estabeleço que poderia ser uma amarra, um obstáculo, podemos romper em nome dessa liberdade. Perceba a ideia que fazem sobre o casamento, uma coisa que prende, que rouba a liberdade. Uma ideia de liberdade que se contrapõe a experiencia de partilhar a vida.
A ideia que procuram formar sobre os vínculos familiares se apoia nos afetos. Então, se houve o desgaste desse sentimento, não há necessidade para continuar no compromisso. Mas o afeto é frágil e não podemos assentar a família sobre o afeto. Para o bem de todos, a família precisa ser construída sobre a rocha e isso parece ser desconsiderado.
O que faz perdurar a família são as relações permanentes. Assim, uma vez pai, serei pai para sempre e isso parece ser cada vez mais desvalorizado.
A família vai se tornando cada vez mais volátil e com isso as relações sociais. Toda vez que fragilizamos a família, fragiliza-se a sociedade.
A família precisa ser cada vez mais uma decisão e isso precisa ser cheio de razoes na clareza do bem que se encontra na família. Precisamos comunicar o sentido e o valor da família para as novas gerações.
Na família aprendemos valores que não são transmitidos por regras, mas pela convivência . Esses valores são fundamentais para a vida da pessoa e para a própria sociedade. O espaço entre o indivíduo e a sociedade se da na família.
As diversas atividades que se dá nesse espaço de solidariedade familiar, serve de lição dentro e fora de casa. Podemos nascer, morrer, ser cuidado, em qualquer lugar, mas melhor é viver essas experiencias numa família. Podemos envelhecer em outro lugar mas é mais agradável viver essa experiência no seio de uma família.
Certa vez encontrei um senhor com mais de 63 anos que achava ter vivido o suficiente. Ao ouvir aquilo eu retruquei, pois meu avo que tinha mais de 80 anos dizia querer viver mais 30 anos. Então ele me disse: “para seu avo que tem uma família e netos, tudo fica mais fácil, mas é mais pesado quando se vive por si.
Se tudo aquilo que a família faz para seus membros fosse terceirizando como seria?
Para que a família responda essas necessidades de formação, ela precisa de estabilidade. Na família estável os cônjuges, assumem a responsabilidade recíproca pelos filhos. Essa estabilidade é um dom para os filhos que favorece a integração dos seus membros.
A estabilidade e a força existente no matrimônio que é a equidade é maior. Isso se dá na atenção para aquele que esta são cuida daquele que está doente. Nessa equidade familiar há maior cooperação. Alguém que esta passando uma dificuldade em casa, certamente a disposição dessa pessoa em outros ambiente sera refletido.
Isso acontece com alunos, que não conseguem se aplicar nas tarefas escolares, nas provas etc. Se formos verificar o que acontece na casa desse aluno e certamente encontraremos uma desarmonia.
Na família a pessoa é valorizada por tudo aquilo que ela é e não porque ela desempenha. No nosso trabalho somos valorizados por aquilo que desempenhamos, mas se por algum motivo deixarmos de fazer aquilo para o qual fui contratado, serei desempregado.
Na família se acolhe a pessoa por aquilo que é ao invés de ser acolhido pelo que se faz.
Assim podemos sintetizar que a família é um grupo de pessoas, que se vive em num ambiente de cooperação. A sociedade moderna vai delineando uma nova maneira de pensar o homem e mulher, e vai radicalmente contra aquilo que predominou por muito tempo na nossa sociedade.
Há uma nova concepção que procuram difundir uma mentalidade, de que, tudo aquilo que for um obstáculo, precisa ser eliminado.
Algumas dessas mudanças desafiam a família atual e nisso esta a idéia da liberdade, em que se pensa na realização individual; ou seja, qualquer vinculo que estabeleço que poderia ser uma amarra, um obstáculo, podemos romper em nome dessa liberdade. Perceba a ideia que fazem sobre o casamento, uma coisa que prende, que rouba a liberdade. Uma ideia de liberdade que se contrapõe a experiencia de partilhar a vida.
A ideia que procuram formar sobre os vínculos familiares se apoia nos afetos. Então, se houve o desgaste desse sentimento, não há necessidade para continuar no compromisso. Mas o afeto é frágil e não podemos assentar a família sobre o afeto. Para o bem de todos, a família precisa ser construída sobre a rocha e isso parece ser desconsiderado.
O que faz perdurar a família são as relações permanentes. Assim, uma vez pai, serei pai para sempre e isso parece ser cada vez mais desvalorizado.
A família vai se tornando cada vez mais volátil e com isso as relações sociais. Toda vez que fragilizamos a família, fragiliza-se a sociedade.
A família precisa ser cada vez mais uma decisão e isso precisa ser cheio de razoes na clareza do bem que se encontra na família. Precisamos comunicar o sentido e o valor da família para as novas gerações.
--------------------------------------------------------------
Marcelo Couto Dias
PIJPII, Salvador-BA
Nenhum comentário:
Postar um comentário